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quarta-feira, 8 de junho de 2011
Convocatória para o I Encontro de Mulheres da UBES
terça-feira, 7 de junho de 2011
Nota de Esclarecimento do Movimento Mudança sobre o KIT Contra a Homofobia do Governo Federal.
Sobre Utopias Virarem Realidade
Nicolas Berdiaeff
Dia Mundial do Meio Ambiente ( 05 DE JUNHO )
sábado, 17 de julho de 2010
As Novas Problemáticas do Ensino Técnico. O Meio Ambiente e o Mundo do Trabalho.
Repudio a Intolerância!
Artigo: "A epopéia de Eliza"
Saiba o que fazer quando chegar a Natal para o 11º ENET
A 11ª edição do Encontro Nacional de Escolas Técnicas (ENET) da UBES está cada vez mais próxima. Entre os dias 25 e 27 de julho, estudantes de todos os estados vão se reunir em Natal, no Rio Grande do Norte, que irá receber o encontro este ano
Daqui a alguns dias todos estarão com malas prontas e com os pés na estrada em direção ao nordeste. O lugar escolhido para os debates é o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), localizado no bairro Tirol.
Para não ficarem dúvidas quanto a chegada na cidade, o alojamento, credenciamento, transporte e alimentação, o portal EstudanteNet elaborou algumas dicas. Confira
1º Passo: credenciamento
Ao chegar na cidade, a primeira coisa a ser feita é se dirigir até o IFRN para providenciar o credenciamento. O posto de credenciais estará em uma das salas do Instituto. A taxa de inscrição para os estudantes que irão participar do ENET é de R$ 20,00, e dará direito a alojamento, transporte, alimentação e acesso a todas as atividades oferecidas.
2º Passo: alojamento
As escolas que ficam nas proximidades do IFRN servirão de alojamento para os estudantes. Não esqueça de levar colchões, cobertores e travesseiros. Para quem preferir, barracas de acampamento são uma boa opção.
3º Passo: transporte
Os ônibus farão o transporte dos estudantes todos os dias, pela manhã, direto para o IFRN, retornando somente no final das atividades ao alojamento. Portanto, não marque bobeira!
4º Passo: alimentação
No ato do credenciamento, ticket’s serão entregues, garantindo, assim, a refeição dos 3 dias de ENET.
Serviço
O quê? 11º ENET – Encontro Nacional das Escolas Técnicas
Quando? Dias 25, 26 e 27 de julho de 2010
Onde? IFRN - Avenida Senador Salgado Filho, 1559, Tirol – Natal
Inscrição? R$ 20,00. Baixe aqui o formulário
Informações: (11) 5082-2924; 5084-5219
Da redação do EstudanteNet
domingo, 11 de julho de 2010
Reunião da diretoria da UPES-SP!
Contamos com a presença de nossos companheiros da Mudança!
**Convite enviado por Valdir Júnior, secretário-geral da UPES e militante do Movimento Mudança.
Código Florestal e o Estado de Direito Ruralista
De acordo com censo agropecuário, 50 mil latifundiários com mais de mil hectares controlam mais de 43% das áreas agricultáveis (em torno de 146 milhões de hectares). Só está garantida a manutenção da posse das suas propriedade se a sua atividade estiver acima de índices mínimos de produtividade, cumprir a legislação trabalhista e ambiental.
Será que os latifundiários do agronegócio respeitam a Constituição Federal e cumprem a função social da propriedade? Pela movimentação política de suas entidades de classe e representantes no Congresso, podemos afirmar que não.
Retrocesso
Foi aprovado relatório do deputado federal Aldo Rebelo (PcdoB) na comissão especial que discute alterações no Código Florestal, na primeira semana de julho. Agora, o projeto será votado no plenário da Câmara dos Deputados. As entidades ambientalistas e os movimentos sociais do campo avaliam que as mudanças representam um retrocesso para a política de preservação ambiental, mas também para a Reforma Agrária.
O relatório aprovado na comissão prevê, entre outros pontos, anistia a todos os latifundiários criminosos que desrespeitaram o Código Florestal até julho de 2008. Ou seja, o conceito constitucional de função social não foi cumprido e essas terras deveriam ser desapropriadas, no entanto, os proprietários serão perdoados. O crime compensa para os ruralistas… Milhares e milhares de hectares que deveriam se transformar assentamentos de sem-terra vão continuar nas mãos de criminosos que não aceitaram a legislação ambiental em vigor.
Institucionalização da ilegalidade
Mesmo antes dessa reforma Código Florestal, o Estado brasileiro vinha sendo omisso. Desde 1988, apenas duas propriedades que descumpriram a legislação ambiental foram destinadas à Reforma Agrária, como determina a Constituição. Se o Congresso Nacional aprovar essas mudanças, o agronegócio conseguirá institucionalizar a ilegalidade de desmatar, manter as propriedades e escapar da desapropriação.
Não é novidade esse procedimento da parte dos ruralistas. É a mesma “técnica” que utilizam com os índices de produtividade. Com sua força política, impedem o cumprimento da Constituição e da Lei Agrária, que obrigam o governo atualizar a tabela com a média da produção de cada localidade, que serve de referência para as desapropriações.
Os índices usados atualmente são de 1975. De lá pra cá, mesmo com toda a propaganda da produtividade do agronegócio, não aceitam parâmetros atualizados para definir a improdutividade. Mesmo com o descumprimento da legislação, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), tenta nos porões do Senado fazer uma manobra para mudar a lei e descaracterizar os índices de produtividade.
Mais uma vez, os interesses dos ruralistas conseguem se sobrepor à Constituição, às leis que regulam a Reforma Agrária e às necessidades dos trabalhadores rurais. O Estado de Direito dos ruralistas se sustenta sobre uma lógica bem simples: cumprem as leis que “interessam”, ignoram e mudam aquelas que os prejudicam.
Tomara que a sociedade brasileira se posicione contra a aprovação dessas mudanças no plenário da Câmara, que viabilizam o avanço do agronegócio e das empresas transnacionais sobre as nossas terras. Um bom começo é questionar os candidatos à Presidência, aos governos estaduais e ao Parlamento sobre o que propõem em relação ao Código Florestal e, principalmente, se vão se curvar à bancada ruralista e ao agronegócio, que têm um poder que paira sobre a democracia.
*** Texto de Igor Felippe Santos, que é jornalista, editor da Página do MST, integrante da Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária e do Centro de Estudos Barão de Itararé.